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    A saúde mental é como um jardim. Pode ser exuberante, cheio de cores e vida, mas também pode ficar desgastado, seco e sem cuidado. E, assim como um jardim, ela precisa de atenção diária, de rega constante e de um olhar atento para florescer. Vivemos em um mundo que muitas vezes nos cobra produtividade, resultados e respostas imediatas, mas esquecemos de olhar para dentro, de cuidar da nossa mente, do nosso equilíbrio emocional. E é justamente aí que mora a chave para uma vida mais plena e significativa.

    Imagine a mente como um músculo. Ela precisa de exercícios para se fortalecer, de desafios para crescer e de descanso para se recuperar. Mas como exercitar a mente? Como garantir que ela esteja sempre em movimento, mas sem sobrecarregá-la? A resposta está em pequenas práticas diárias, que podem ser incorporadas à rotina de forma natural e sem grandes esforços. Vamos começar com algo simples: a respiração.

 

    Pare por um momento e respire fundo. Sinta o ar entrando e saindo, preenchendo seus pulmões e trazendo uma sensação de calma. A respiração consciente é um dos exercícios mais poderosos para acalmar a mente e trazer clareza. Experimente fazer isso por alguns minutos todos os dias, especialmente em momentos de estresse ou ansiedade.

 

   Outro exercício poderoso é a prática da gratidão. Parece clichê, mas a gratidão tem um efeito transformador na maneira como enxergamos o mundo. Todos os dias, antes de dormir, tente lembrar de três coisas pelas quais você é grato. Pode ser algo grande, como um acontecimento importante, ou algo pequeno, como o sabor do seu café da manhã. O importante é treinar a mente para focar no positivo, mesmo nos dias mais difíceis. Com o tempo, você vai perceber que essa prática muda não só o seu humor, mas também a forma como você lida com os desafios.

 

   A meditação também é uma aliada incrível para o desenvolvimento mental. Não precisa ser algo complexo ou demorado. Cinco minutos por dia já são suficientes para começar. Sente-se em um lugar tranquilo, feche os olhos e concentre-se na sua respiração. Quando os pensamentos surgirem (e eles vão surgir), não se preocupe. Apenas observe-os e deixe-os passar, como nuvens no céu. A meditação ajuda a treinar a mente para ficar no presente, sem se perder em preocupações com o futuro ou remoções do passado.

 

   

 

 

 

   E que tal exercitar a criatividade? A mente adora desafios novos, e atividades criativas são uma ótima maneira de mantê-la ativa. Pode ser pintar, escrever, cozinhar, aprender um instrumento musical ou até mesmo montar quebra cabeças. O importante é sair da zona de conforto e experimentar algo que estimule seu cérebro de uma forma diferente.

 

   A criatividade não só traz satisfação, mas também ajuda a desenvolver novas conexões neurais, mantendo a mente afiada. Outra prática que muitas vezes subestimamos é o contato com a natureza. Caminhar em um parque, sentir o vento no rosto, ouvir o canto dos pássaros e observar as árvores pode ter um efeito profundamente terapêutico. A natureza nos conecta com algo maior, nos lembra de que fazemos parte de um todo e nos ajuda a encontrar um senso de paz e equilíbrio.

 

   Se possível, reserve alguns minutos do seu dia para estar ao ar livre, mesmo que seja apenas no quintal de casa ou em uma praça próxima. E não podemos esquecer da importância do sono. Uma mente descansada é uma mente saudável. O sono é o momento em que o cérebro processa tudo o que vivemos durante o dia, consolida memórias e se prepara para novos desafios. Por isso, priorize uma boa noite de sono. Crie uma rotina relaxante antes de dormir, evite telas e estimulantes, e tente manter um horário regular. Seu cérebro agradece. Por fim, lembre-se de que cuidar da saúde mental não é um destino, mas uma jornada. Não existe uma fórmula mágica ou um ponto de chegada.

 

   O importante é estar presente, se permitir sentir, errar, aprender e recomeçar. Cada pequeno passo conta, cada respiração, cada momento de gratidão, cada instante de conexão consigo mesmo.

 

   A mente é um universo infinito, cheio de possibilidades, e cuidar dela é a melhor forma de garantir que você possa explorar todo o seu potencial. Então, respire fundo, olhe para dentro e comece hoje mesmo a cuidar do seu jardim mental. Com paciência, carinho e dedicação, ele vai florescer de uma forma que você nem imagina.​

Trabalhos

"Saúde Mental em Foco: Estratégias de Autoajuda, Exercícios Práticos e Sabedoria para o Bem-Estar Emocional"

Vamos entender um pouco sobre como lidar com a TDAH.

    Lidar com o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) pode parecer uma jornada cheia de desafios, mas também é uma oportunidade de autoconhecimento e crescimento. Imagine a mente de alguém com TDAH como um rio: às vezes, ele flui calmamente, mas em outros momentos, as águas ficam turbulentas, cheias de corredeiras e saltos. A chave não é tentar controlar o rio, mas aprender a navegar por ele, entendendo suas correntes e encontrando formas de manter o equilíbrio.

 

 

    Um dos primeiros passos para lidar com o TDAH é a aceitação. Aceitar que o cérebro funciona de uma maneira diferente não é uma derrota, mas sim um ponto de partida. Quando entendemos que a distração, a impulsividade ou a hiperatividade não são falhas de caráter, mas características de um transtorno, fica mais fácil parar de se culpar e começar a buscar estratégias que funcionem para você. E essas estratégias podem ser pequenos ajustes no dia a dia, como criar listas de tarefas, usar alarmes e lembretes, ou dividir atividades grandes em etapas menores. O importante é encontrar o que faz sentido para a sua realidade.

 

    A organização é uma aliada poderosa, mas isso não significa que você precisa ser rígido ou perfeccionista. Na verdade, a organização para alguém com TDAH pode ser mais flexível e adaptável. Por exemplo, em vez de tentar seguir uma agenda superdetalhada, que pode acabar gerando frustração, experimente definir prioridades. Escolha uma ou duas tarefas essenciais para o dia e foque nelas. Se outras coisas forem feitas, ótimo! Se não, tudo bem também. O importante é progredir, mesmo que aos poucos.

 

 

    A atividade física também é uma grande aliada. O exercício não só ajuda a liberar a energia acumulada, mas também estimula a produção de neurotransmissores como a dopamina, que está diretamente relacionada à atenção e ao bem-estar. Não precisa ser nada muito elaborado: uma caminhada, uma dança em casa ou uma sessão de alongamento já podem fazer uma grande diferença.

 

    E não podemos esquecer da importância de pedir ajuda. Lidar com o TDAH sozinho pode ser difícil, mas você não precisa fazer isso sozinho. Profissionais como psicólogos e psiquiatras podem oferecer suporte e orientação, seja através de terapia, medicamentos ou ambos. Além disso, conversar com pessoas que passam por experiências semelhantes pode ser incrivelmente reconfortante. Compartilhar vivências, dicas e desafios cria uma sensação de comunidade e mostra que você não está sozinho nessa jornada.

 

    Por fim, é importante lembrar que o TDAH também traz consigo pontos fortes. Pessoas com TDAH costumam ser criativas, enérgicas e capazes de pensar fora da caixa. Essas qualidades podem ser incrivelmente valiosas, tanto na vida pessoal quanto profissional. O segredo é aprender a canalizar essa energia de forma produtiva, sem se cobrar por não se encaixar em padrões que, muitas vezes, não foram feitos para você.

 

    Lidar com o TDAH é, acima de tudo, um processo de autocompaixão. É entender que alguns dias serão mais difíceis que outros, e que está tudo bem. É celebrar as pequenas vitórias, como conseguir terminar uma tarefa ou manter o foco por alguns minutos a mais. E, principalmente, é reconhecer que você é muito mais que um transtorno.

 

    Você é uma pessoa única, com talentos, sonhos e um potencial enorme. E, com as ferramentas certas e o apoio necessário, é possível navegar pelo rio da vida com mais leveza e confiança.

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